Respostas mudas me sufocam a alma
Desse silêncio, só os gritos do vácuo.
Tudo a ser feito não está ao alcance
Destas mãos que mal escrevem
E essa dor que aperta o peito
Ensurdece a pura alma
e corrói o espírito.
Cada segundo
leva um
século
Cada
milênio
um milésimo
de segundo.
Mudam as coisas, os dias, as horas
O nada permanece, está frio
Lá fora, está frio aqui,
peito, mãos, eu.
Que solução?
se meus
versos
seguem
mudos,
Meus
olhos
fundos.
Já não há lágrimas.
Só a distância E mais nada.
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